colunistas do impresso

O resíduo nosso de cada dia

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Alguns olham, sentem o cheiro, tapam o nariz e viram o rosto. Outros passam reclamam com quem está ao lado! Outros não ligam e seguem em frente como se nada estivesse acontecendo. Há os que emitem palpites, mas como não entendem, não há retorno. Mas que o problema existe, isso é verdade, existe!

Porém, as cabe esclarecer que o assunto e o problema são, basicamente, de todos. Nada de culpar somente os mandatários da nossa cidade, pois todos somos partícipes do problema do lixo. Todos nós, de uma maneira ou de outra, produzimos nossa "porção" diária de lixo. E, pior, quase não nos damos conta do "estrago" que causamos para nós mesmos, e no geral para nossa Santa Maria.

Claro que já entenderam que nosso assunto é o problema da produção de restos disso ou daquilo que incomoda e são mal tratados nas suas separações e destino. Para muitos, também produtores de lixo esse assunto quase que se torna um "tabu"!

Tabu ou não, o assunto é da comunidade. Tanto na parte do custo público para a coleta e à alocação, quanto do que deveríamos fazer na hora da separação. Aliás esse processo domiciliar é - quem sabe - o principal no processo todo. E, interessante e às vezes despercebido, que lixo pode até ajudar na renda financeira de Cooperativas de Coleta de Recicláveis e menos gastos amanhã para o poder público em aterros sanitários que, óbvio, transferiria para a População.

Hoje, são três os tipos de lixo, amanhã não sei; Sugestão seria separá-los corretamente entre orgânicos (restos de comida, verduras, frutas, pó de café e/ou de outros), os quais estes embalados em sacolas plásticas que poderiam ser colocados em sacos pretos; rejeitos Por (papel higiênico, fraldas, guardanapos de papel, papel toalha, tocos de cigarro, os quais também poderiam ser dispostos em sacos pretos e recicláveis (estes, sim, rendem dinheiro) para cooperativas próprias ou para os coletores individuais os reciclem.

Há ainda os reclicláveis (papel, papelão, caixas, embalagens plásticas, vidro (estes bem embalados para evitar acidentes com os coletores), caixas de leite ou suco, garrafas plásticas e colocadas, os quais poderiam ser embalados em sacos verdes para sua grande distinção. Porém, é fundamental é participação do povo, aquele cidadão que quer bem e deseja limpa sua cidade. Ou não? Para o Poder Público, resta analisar bem como fazer a grande coleta de orgânicos, rejeitos e recicláveis e, lógico não atulhar o aterro sanitário, pois construir outro - hoje, ou amanhã - sairá muito caro e a conta virá para a população. Um conselho: se mascar chiclete - o que não deveria - nunca jogue a sobra no chão. As aves agradecem e não morrerão.

Pare de olhar o lixo com desprezo, pois ele é produzido em grande parte dentro da nossa moradia e por nós mesmos. Nossa responsabilidade individual é enorme e, mais ainda, para alguns ele pode render uma "grana" de imediato, gerando uma grande economia amanhã, sem a necessidade de mais e mais Aterros Sanitários.

É de se pensar! E pensar muito, pois não devemos esquecer de que o resíduo nosso de cada dia é um caso de saúde pública, portanto, não só dos mandatários do município, mas de cada um dos habitantes de nossa Santa Maria. Para encerrar, um último lembrete, mas que vale recordar, lixo é produtor de moscas, mosquitos, baratas, ratos e de doenças. Um abraço a todos.

Carregando matéria

Conteúdo exclusivo!

Somente assinantes podem visualizar este conteúdo

clique aqui para verificar os planos disponíveis

Já sou assinante

clique aqui para efetuar o login

Não estamos longe uns dos outros. O caminho é o mesmo Anterior

Não estamos longe uns dos outros. O caminho é o mesmo

Quase 260 mil mortos Próximo

Quase 260 mil mortos

Colunistas do Impresso